terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Bairro de Gion em Kyoto















Fotos: Marco Fukuyama

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O grande Buda de Nara

Período Nara (奈良時代, Nara jidai?) da história do Japão cobre os anos de 710 a 794.  A Imperatriz Genmei fundou a capital de Heijo-kyo(atual cidade de Nara). Exceto por 5 anos (740-745), quando a capital foi brevemente movida de novo, ela permaneceu como capital da civilização japonesa até que o Imperador Kanmu estabeleceu uma nova capital, Nagaoka-kyo, em 784, antes de movê-la para Heian-kyo, ou Kyoto, uma década depois, em 794.
A capital de Nara foi construída tendo como modelo a cidade de Chang'an (atual Xi'an), capital da China no reinado da Dinastia Tang. As classes mais elevadas do Japão copiaram os chineses de muitas outras maneiras, incluindo a adoção de caracteres chineses (em japonêskanji), moda e a religião budista.
De acordo com o registro histórico mais completo do Japão antigo, o Nihon Shoki, o nome "Nara" deriva do verbo japonês narasu (平す?).
Teorias mais recentes sugerem que o nome tem relação com a palavra coreana나라 (nara), ou "país, reino". Mais especificamente, o nara do coreano moderno deriva do coreano médio narah, que por sua vez foi reconstruída do corano antigo narak. A inicial na pode estar relacionada a língua Goguryeo na, ou terra". De acordo com Bae HakTae (裵学泰 ou배 학태), a partícula final –ra (-rah ou –rak) pode ser identificada com o significado de terra, território e também pode ser visto em outros lugares como Nara, Gara, e Silla, sendo que esses dois últimos são pronunciados com o final –k do japonês arcaico - shiragi (新羅 ou しらぎ). Nara também é escrito às vezes como寧楽 ou乃楽, sugerindo uma leitura de naraku, também com um final –k. Essa teoria foi introduzida por um jornalista japonês.
Esforços realizados pela corte imperial a fim de registrar e documentar sua história produziram os primeiros trabalhos da literatura japonesa durante o período Nara. Obras como o Kojiki e o Nihon Shoki são intrinsecamente políticas, usadas para registrar e também justificar e estabelecer a supremacia do domínio dos imperadores no Japão.
Com a expansão da linguagem escrita, a escrita da poesia japonesa, conhecida em japonês como Waka, teve seu início. Com o passar do tempo, coleções pessoais foram referenciadas e formaram a primeira grande coleção de poesia japonesa, conhecida como Man'yōshū, por volta de 759. Caracteres chineses foram usados para expressar sons da língua japonesa até que o kana foi inventado. Os caracteres chineses usados para expressar os sons do japonês são conhecidos como man'yōgana.
Antes de ser instituído o Código Taiho, a capital sempre mudava de lugar depois da morte de um imperador devido à crença antiga de que o lugar da morte ficava assombrado. Reformas e a burocratização do governo levaram ao estabelecimento de uma capital imperial permanente em Heijo-kyo, ou Nara, em 710.
A capital foi movida por um curto período de tempo para Kuni-kyō (atual KizugawaKyoto) em 740 a 744, para Naniwa-kyo (atual Osaka) em 744-745, para Shigarakinomiya (紫香楽宮, atual Shigaraki) em 745, e voltou para Nara em 745. Nara foi o verdadeiro primeiro centro urbano do Japão. Ela logo atingiu uma população de 200 mil habitantes (o que representava cerca de 4% da população do país), sendo que aproximadamente 10 mil pessoas trabalhavam para o governo.
A atividade econômica e administrativa aumentou durante o período Nara. Estradas ligavam Nara às capitais das províncias, e impostos eram coletados de forma mais eficiente e com mais freqüência. Moedas eram cunhadas, apesar de não serem amplamente usadas. Entretanto, fora da região de Nara havia uma pequena atividade comercial e nas províncias os antigos sistemas de reforma da terra do Príncipe Shotoku diminuíram. Em meados do século VIII, shoen (latifúndios), um dos mais importantes institutos econômicos do Japão medieval, começou a emergir como um resultado da busca por um sistema de propriedade da terra mais gerenciável. As administrações locais gradativamente tornaram-se mais auto-suficientes, enquanto a quebra do antigo sistema de distribuição de terra e o aumento dos impostos levou a uma perda ou abandono da terra por muitas pessoas, que tornaram-se a "o povo da onda" (浮浪者, furōsha?). Algumas dessas antigas "pessoas do povo" tornaram-se empregados dos grandes proprietários de terra, enquanto as terras públicas gradativamente foram revertidas para o shoen.
Confrontos de facções na corte imperial continuaram por todo o período Nara. Os membros da família imperial, liderando as famílias da corte, tais como o clã Fujiwara, e monges budistas, todos disputavam pela influência. No começo do período, o Príncipe Nagaya tomou o poder da corte após a morte de Fujiwara no Fuhito. Fuhito foi sucedida por quatro filhos, MuchimaroUmakai,Fusasaki, e Maro. Eles colocaram o Imperador Shomu, o príncipe da filha de Fuhito, no trono. Em 729, eles prenderam Nagaya e retomaram o poder. Entretanto, com o primeiro surto de varíola, que se espalho por Kyushu em 735, todos os quatro irmãos foram mortos dois anos mais tarde, resultando em uma diminuição do poder de Fujiwara. O Imperador ficou extremamente chocado com esse desastre e acabou mudando de palácio três vezes em apenas cinco anos desde 740, até que posteriormente ele retornou para Nara. No final do período Nara, os encargos financeiros do estado aumentaram, e a corte começou a demitir funcionários não essenciais. Em 792, o alistamento universal foi abandonado, e os líderes dos distritos receberam permissão para constituir forças milicianas para trabalharem como polícia local. A descentralização da autoridade tornou-se regra, apesar das reformas do período Nara. Posteriormente, a fim de retomar o controle para as mãos imperiais, a capital foi mudada em 784 para Nagaoka-kyo e em 794 para Heian-kyō (literalmente Capital da Paz e Tranquilidade), cerca de vinte e seis quilômetros ao norte de Nara. No final do século XI, a cidade foi popularmente chamada de Kyoto (capital), nome que manteve até os dias de hoje.
Alguns dos monumentos literários japoneses foram escritos durante o período Nara, incluindo o Kojiki e o Nihon Shoki, os primeiros livros históricos nacionais, compilados em 712 e 720 respectivamente; o Man'yōshū, uma antologia de poemas; e o Kaifūsō, uma antologia escrita em chinês por imperadores e príncipes japoneses.
Outro grande desenvolvimento do período foi o estabelecimento permanente do budismo. O budismo foi introduzido por Baekje no século VI, mas teve uma recepção mista até o período Nara, quando foi abraçada fervorosamente pelo Imperador Shomu. Shomu e sua esposa Fujiwara eram budistas fervorosos e promoveram ativamente a expansão do budismo, fazendo-o "guardião do estado", uma forma de fortalecer as instituições japonesas.
Durante o reinado de Shomu, o Todai-ji (literalmente Grande Templo Oriental) foi construído, e dentro dele havia o Daibutsu do Grande Buda; uma estátua de ouro e bronze com 16 metros de altura. Esse Buda foi identificado com a Deusa Sol, e um sintetismo gradual do budismo com o xintoísmo surgiu. Shomu declarou-se ele mesmo o "Servo dos Três Tesouros" do budismo: o Buda, a lei ou ensinamentos do budismo e a comunidade budista.
O governo central também instituiu templos chamados de kokubunji nas províncias. O Todai-ji era o kokubunji da província de Yamato (atual província de Nara).
Apesar de esses esforços não terem conseguido fazer do budismo a religião oficial do estado, o budismo de Nara elevou o status da família imperial. A influência budista na corte aumento nos dois reinos da filha de Shomu. A Imperatriz Koken (749-758) trouxe muitos monges budistas para a corte. Koken abdicou em 758 seguindo o conselho de seu tio, Fujiwara no Nakamaro. Quando a ex-Imperatriz passou a favorecer um curandeiro budista chamado Dokyo, Nakamaro foi à luta em 764 mas foi rapidamente derrotado. Koken cobrou o imperador no comando devido a conivência com Nakamaro e o destronou. Koken reascendeu ao trono como Imperatriz Shotoku (764-770). A imperatriz encomendou a impressão de 1 milhão de orações Hyakumanto Darani, sendo que muitos exemplares ainda existem nos dias de hoje. Os pequenos pergaminhos, que datam de 770, estão entre as obras impressas mais antigas do mundo. Com a impressão, Shotoku conseguiu controlar o clero budista. Ela provavelmente desejava fazer de Dokyo Imperador, mas ela morreu antes de poder realizá-lo. Suas ações chocaram a sociedade de Nara e levaram à exclusão das mulheres na sucessão imperial e a remoção dos monges budistas dos cargos políticos.
Muitas das obras japonesas e tesouros importados de outros países durante o reinado do Imperadores Shomu e Shotoku foram arquivados em Shoso-in, no tempo Todai-ji. Eles são chamados de tesouros de Shosoin e ilustram a cultura cosmopolita também conhecida como cultura Tempyo. Tesouros importados mostram várias influências das regiões da Rota da Seda, incluindo China, Coreia, Índia e o Império Árabe. Além disso, o Shosoin guarda milhares de documentos, chamados de documentos Shosoin (正倉院文書?). Eles são registros escritos no verso do sutra ou na embalagem de itens importados, e sobreviveram devido à reutilização de documentos oficiais já usados. Os documentos Shosoin contribuíram em grande medida para a pesquisa dos sistemas político e social japonês no período Nara, ao mesmo tempo que mostravam o desenvolvimento do sistema de escrita japonês (como o katakana).
A corte de Nara importou conceitos da civilização chinesa ao enviar missões diplomáticas conhecidas como kentoshi à corte de Tang a cada vinte anos. Muitos estudantes japoneses, leigos e monges budistas, foram para Chang'an e Luoyang. Um estudante chamado Abe no Nakamaro passou no exame civil chinês e foi nomeado para um cargo público na China. Ele serviu como governador geral em Annam, ou Vietnã chinês, de 761 a 767. Muitos estudantes que retornaram da China receberam altos cargos no governo, como Kibi no Makibi.
A Dinastia Chang da China nunca enviou missões oficias para o Japão. Os reis e imperadores japoneses apenas desejavam absorver elementos da cultura e sociedade chinesa. Um governo local chinês no Vale de Yangzi enviou uma missão para o Japão a fim de mandar de volta enviados japoneses que tinham entrado na China através de Balhae. A missão local chinesa não conseguiu voltar para casa devido a Rebelião de An Shi e permaneceu no Japão.
As relações com o reino coreano de Silla foram inicialmente pacíficas, com trocas regulares de missões diplomáticas. Entretanto, com a ascensão de Balhae no norte de Silla, as relações Japão-Silla estremeceram. Balhae enviou sua primeira comitiva para Nara em 728, que a recebeu como um aliado até que Silla unificou os Três Reinos da Coreia.

Fonte: Wikipédia
Fotos: Marco Fukuyama

Kyoto de todos os templos

Quioto (em japonês京都市Kyōto-shiKyoto) é uma cidade do Japão na província de homônima no centro sul do país. Fundada noséculo I, foi a capital do Japão Imperial, sendo substituída por Tóquio em 1868.
Com uma população estimada em quase 1,5 milhão de pessoas (2010), Kyoto forma, juntamente com as cidades de Osaka e Kobe, uma região metropolitana conhecida como Keihanshin, que abriga mais de 18,6 milhões de pessoas (dados de 2010), figurando como a segunda mais populosa região metropolitana do país, atrás apenas da Grande Tóquio. Foi em tempos conhecida no Ocidente por Meaco (japonês: 都; miyako), que significa, literalmente, "capital". Kyoto é ocasionalmente apelidada de "Velha Capital" e "Cidade dos Samurais".

A nova cidade, Heiankyō ("capital de Heian") tornou-se o assento da corte imperial em 794. Posteriormente, mudou-se o nome da cidade paraKyōtō (“cidade capital”). Quioto continuou a ser a capital do Japão até 1868, quando se deu a transferência do governo para Edo, a que posteriormente se alterou o nome para Tokyō (“capital Este”). Após Edo passar a ser conhecida por Tóquio, Quioto foi, por um curto período, conhecida por Saikyō (西京, "Capital Oeste"). Note-se que a questão de qual é a capital em termos legais é ainda alvo de controvérsia.Apesar de existirem vestígios arqueológicos que datam a presença humana nas ilhas do Japão por volta de 10 000 a.C., a zona de Quioto só começou a ser habitada já no século VII. Durante o século VIII, quando o clero budista se tornou influente junto do governo imperial, o imperador optou por colocar a capital numa região distante da influência budista.

A Estação de Quioto.
Os Estados Unidos ponderaram alvejar Quioto com a bomba atómica, no que viria a ser o final daSegunda Guerra Mundial, mas, por fim, a cidade foi removida da lista de alvos.
Quioto é a única grande cidade japonesa que ainda tem bastantes edifícios de construção anterior à guerra, como os machiya (casas tradicionais). Contudo, a modernização está a impor-se, destruindo a Quioto tradicional em favor de uma nova arquitectura, como o controverso complexo da Estação de Quioto.
Em 1997 Quioto foi o local onde decorreu a conferência de onde resultou o Protocolo de Quioto sobre a emissão de gases produtores de efeito de estufa.
Fonte: Wikipédia
Fotos: Marco Fukuyama

sábado, 14 de dezembro de 2013

Peça Teatral ``Kyoto´´.

Exatamente no dia 05 de Janeiro do ano de 2008 comecei a escrever a peça de teatro intitulada``Kyoto´´, uma história, um romance que se passa na linda e charmosa Kyoto do Japão antigo entrelaçando a linda jovem Chieko Masumi e o garotão Kikuji Odara. O casal que se conhece através dos pais da jovem que trabalham no ramo de tecidos e que aos poucos acabam  percebendo que estão apaixonados. 
Conheça então um pouco da história de Chieko e Kikuji.

Escrito por: Marco Fukuyama 

Kyoto

Chieko - Gostaria de tomar uma xícara de chá?

Kikuji - Sim, muito obrigado...
Kikuji - Que linda cerâmica de Shino !

Chieko - Sim, pertenceu ao meu avô, é da região de Mino, atual província de Gifu, sente-se por favor S.r Kikuji.

Kikuji - Você conhece o ritual da cerimônia do chá ?

Chieko - Houve uma época que eu estava estudando o ritual, más precisei parar para cuidar de meu avô.

Kikuji - Ah !!
Kikuji - O que aconteceu com o S.r Narita ? Seu avô.

Chieko - Alguns meses depois que nós nos mudamos para kyoto, meu avô descobriu que tinha câncer.

Kikuji - Ele era uma pessoa muito religiosa.

Chieko - Sim.

Kikuji - Chieko, você gostaria após tomarmos chá, passear no templo das Águas Cristalinas ?

Chieko - Claro que sim, eu adoraria Kikuji.
Chieko - Desde que meu avô morreu eu nunca mais voltei ao Kyiomizu-Dera.

Kikuji - Você vai adorar ir até la, estamos na época das cerejeiras.

Chieko - É verdade Kikuji, as cerejeiras.
Chieko - Até tinha me esquecido.

Kikuji - Vamos Chieko, logo vai escurecer, agora são duas da tarde.

( Horas depois pós ao passeio ao templo)

Chieko - Kikuji, obrigada por me levar ao Kyiomizu-Dera para passear !
Chieko - Eu amei o passeio.

Kikuji - Sempre que você quiser iremos ao Kyiomizu-Dera, gosto de passear com você Chieko.
Kikuji - As cerejeiras são lindas quando estão floridas, não são Chieko ?

Chieko - Sim, muito lindas, quero vê-las quando estiverem secas também.

Kikuji - Nós voltaremos la ...

Chieko - Que bonito kimono Kikuji !

Kikuji - Foi um presente inesquecível de minha mãe. 

Chieko - Seu pai era do ramos de tecidos ?

Kikuji - Sim, trabalha em nossa própria loja de tecidos.
Kikuji - Minha mãe costurava também os nossos kimonos.

Chieko - Tenho um kimono para cada ocasião, e para o verão uso um kimono mais leve.
Chieko - Na época do inverno vou ao Kinkakuji passear por seus caminhos, são tão graciosos.

Kikuji - Será necessário Chieko, que você use um belo kimono reforçado. 

Chieko - Usarei com certeza.

kikuji - Chieko, ja vou indo.

Chieko - Amanhã estarei pronta para irmos ao museu. 

kikuji - Ok !

Chieko - Amanhã as oito da manhã.

Kikuji - Certo, estarei aqui amanhã cedo.

Chieko - kyoto é a minha cidade.

Kikuji - Chieko, você é uma das  únicas pessoas que gosta de passear nos templos de Kyoto.

A peça ``Kyoto´´ ainda esta incompleta, más sem dúvidas que ela ainda vai ser encenada. Obrigado por estar acompanhando nosso trabalho.   

( Inglês )

A Play '' `` Kyoto .
Exactly in 05 January of 2008 I started to write the play entitled `` Kyoto '' , a story , a novel that goes in the beautiful and charming of ancient Kyoto Japan weaving the beautiful young Chieko Masumi and big boy Kikuji Odara . The couple who is known by the parents of the young people working in the field of tissue and gradually end up realizing that they are in love .
Then learn a little history and Chieko Kikuji .

Written by : Marco Fukuyama

Kyoto

Chieko - Would you care for a cup of tea ?

Kikuji - Yes , thank you ...
Kikuji - What a beautiful ceramic Shino !

Chieko - Yes , it belonged to my grandfather , is the region of Mino , Gifu current , sit please Kikuji Sr .

Kikuji - You know the ritual of the tea ceremony ?


Chieko - There was a time when I was studying the ritual , but I had to stop to take care of my grandfather .

Kikuji - Ah !
Kikuji - What happened to the S.r Narita ? His grandfather .

Chieko - A few months after we moved to Kyoto, my grandfather found out he had cancer.

Kikuji - He was a very religious person .

Chieko - Yes

Kikuji - Chieko , you would like after we take tea, walking in the temple of Pristine ?

Chieko - Sure , I'd love Kikuji .
Chieko - Since my grandfather died I never went back to Kyiomizu - Dera .

Kikuji - You'll love to go to it , we are in the season of cherry trees.

Chieko - True Kikuji , the cherry trees .
Chieko - Until I forgot .

Kikuji - Let Chieko , will soon darken , are now two o'clock.

( Hours later after the tour of the temple)

Chieko - Kikuji , thank you for taking me to Dera - Kyiomizu to stroll !
Chieko - I loved the tour .

Kikuji - Whenever you will want to Kyiomizu - Dera , I like to ride with you Chieko .
Kikuji - The cherry trees are beautiful when they are flowering , are not Chieko ?


Chieko - Yes , very beautiful , I want to see them when they are dry too.

Kikuji - We'll be back la ...

Chieko - What a cute kimono Kikuji !

Kikuji - It was an unforgettable gift for my mother .

Chieko - His father was the branches of tissues ?

Kikuji - Yes , working on our own fabric store .
Kikuji - My mother sewed our kimonos .

Chieko - I have a kimono for every occasion, and for summer use a lighter kimono .
Chieko - In the winter time I go to Kinkakuji touring his ways are so graceful .

Kikuji - Chieko , you use a beautiful kimono will be strengthened .

Chieko - I will use for sure.

Kikuji - Chieko , ja 'm going .

Chieko - Tomorrow I'll be ready to go to the museum .

Kikuji - Ok !

Chieko - Tomorrow at eight in the morning.

Kikuji - Okay , I'll be here tomorrow morning .

Chieko - kyoto is my town .


Kikuji - Chieko , you're one of the only people who like to walk in the temples of Kyoto .

The `` number '' Kyoto is still incomplete , but without doubt she will still be staged . Thanks for being watching our work .









domingo, 8 de dezembro de 2013

Cultura japonesa, histórias e lendas nas ondas da Rádio Nikkey

O fotógrafo Marco Fukuyama na Rádio Nikkey no Japão juntamente com o locutor e escritor  Marcos Diego Mogami levando aos internautas muito conhecimento e histórias sobre Japão antigo e também o fotógrafo falando de sua peça teatral que esta escrevendo. O programa era dirigido para a comunidade brasileira do Japão e é claro para todos que acessavam a Rádio via internet.

Foto: Mauro Sérgio Fukuyama
Shizuoka\Japão

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Teatro Kabuki ou Teatro Nô

Nou ou Noh ou ainda Nogaku é uma forma clássica de teatro profissional japonês, que combina canto, pantomima, música e poesia. Executado desde o século XIV é uma das formas mais importantes do drama musical clássico japonês.
Evoluiu de outras formas teatrais, aristocráticas e populares, incluindo o DengakuShirabyoshi e Gagaku. O termo Noh deriva da palavra japonesa talento ou habilidade. Muitas de suas personagens usam máscaras, mas não todas. Suas raízes podem ser encontradas no Nuo  uma forma de teatro da China. Deu origem a outras formas dramáticas, como o Kabuki. Um de seus mais importantes dramaturgos é Zeami Motokiyo(1363-1443). Zeami também deixou tratados sobre a arte de interpretar.
Se uma apresentação de Noh costumava durar todo o dia e consistia de cinco peças intercaladas com pequenos textos cômicos de kyōgen, nos dias de hoje consistem de apenas duas peças de Noh intercaladas com uma de Kyōgen.
Embora seja uma arte tradicional e não de inovação, algumas companhias compõe textos novos ou apresentam peças tradicionais não comuns ao velho repertório. Apresentações que misturam Noh com outras tradições teatrais também acontecem. As atuais companhias de Noh estão localizadas em TokyoOsaka e Kyoto.
O foco da narrativa se encontra no protagonista (shite), o único que porta uma máscara. Shite é um espírito errante que exprime, de forma lírica, a nostalgia dos tempos passados. O coadjuvante (waki), geralmente um monge, não interfere no curso da ação, apenas é revelador da essência do shite. Um coro e quatro instrumentos auxiliam na condução da trama, que se soluciona através da dança. Esse coro, vale destacar, possui uma função dramática decisiva, conduzindo a narrativa.
Noh é a fusão de poesia, teatro, bailado, música vocal e instrumental e máscaras. Os diversos elementos musicais são estreitamente entrelaçados numa simbiose entre o canto e a pantomima. No Noh, a descrição de cada cena repousa unicamente no texto do canto, nos gestos e nos movimentos do ator. A combinação desses elementos obedece a regras corporais e musicais, a teorias sofisticadas, resultando numa estética extremamente refinada, o que gera dificuldade geral em compreendê-lo e apreciá-lo. Isto ocorre sobretudo no que se refere ao libreto, escrito em linguagem arcaica e complexa, na codificação de gestos e movimentos, e na linguagem musical característica, totalmente estranha aos ouvidos comuns.
Os movimentos sintéticos do ator, são quase imperceptíveis como, por exemplo, de uma maneira estilizada e sutil, levanta os olhos para a lua, ou num gesto com a mão retira a neve do kimono. Esses movimentos fazem surgir aos olhos e espírito do espectador, um universo todo poético, um mundo visto de diversos ângulos envolvendo fenômenos da natureza e da vida.
Noh é caracterizado pelo seu estilo lento, de postura ereta, rígida, de movimentos sutis, bem como pelo uso de máscaras típicas. o codificador maior dessa arte. Com um repertório de aproximadamente 250 peças, o universo Noh é habitado por deuses, guerreiros e mulheres enlouquecidas, às voltas com os mistérios do espírito.
Por tradição os atores de Noh não ensaiam juntos, cada ator pratica seus movimentos, canções sozinho ou com a orientação de um membro mais antigo. Entretanto, o ritmo de cada apresentação é determinado pela interação de todos os atores, músicos e pelo coro. Desta forma o Noh exemplifica um dos princípios estéticos de tempo e duração, chamado por Sen no Rikyu "ichi-go ichi-e".
Uma das peças mais famosas do repertório nô, é "Hagoromo - O Manto de Plumas", que tem uma "transcriação" para o português, feita pelo escritor Haroldo de Campos.
No teatro Noh existem estudos específicos para aqueles que exercerão o papel de personagem principal (Shite), da coadjuvante (Waki) e do tipo cômico (ator Kyogen). Assim como para cada um dos quatro instrumentos que são tocados ao fundo: flauta transversal (Nokan), tamboril de ombro (Kotsuzumi), tamboril de anca (Otsuzumi), tambor de baquetas (Taiko), existindo também um coro (Jiutai).
Existem diferentes estilos de Noh. No que se refere ao Shite são cinco: Kanze, Hosho, Komparu, Kongo e Kita. Com exceção da Escola Kita todos têm uma história que remonta da época de Kannami e de Zeami.
A escola Hosho é a segunda maior em número de atores, contando atualmente com cerca de pouco menos de 200 profissionais. Infelizmente, no cenário internacional, ela é pouco conhecida e apenas recentemente registra-se a participação da escola em espetáculos e eventos fora do Japão. Segundo consta num dos tratados escritos por Zeami, “Sarugaku Dangi”, um dos irmãos de Kanami, teria sido o sucessor da Trupe Tobi, chamada também Hoshoza, na região de Nara. Portanto, segundo os historiadores, seria mais antiga do que o próprio Kanze-za, que tem Kannami como seu fundador.

Fonte: Wikipédia
Foto: Marco Fukuyama

Castelo de Himeji, uma história incrível...

Castelo de Himeji, também conhecido como Hakurojō ou Shirasagijō devido ao seu brilhante exterior branco, é um complexo palaciano com 82 edifícios de madeira, localizado na cidade de Himeji, Província de Hyogo, no Japão.
Uma das mais antigas estruturas ainda existentes do Período Sengoku, é considerado como um Tesouro Nacional do Japão, tendo sido classificado como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, em Dezembro de 1993. Juntamente com o Matsumoto-jô e com o Kumamoto-jô, é um dos "Três Famosos Castelos" do Japão e o mais visitado do país.
O castelo foi concebido e construído durante a Era Nanboku-cho do Período Muromachi. Nessa época, era chamado de Himeyama-jô (Castelo Himeyama). Em 1331Akamatsu Sadanori planejou um castelo na base do Monte Himeji, onde Akamatsu Norimura havia construído o templo de Shomyoji. Depois da queda de Akamatsu, durante a Guerra de Kakitsu, o Clã Yamana tomou conta, por um curto período, dos planos do castelo; a família Akamatsu regressou depois da Guerra de Ōnin.
Em 1580Toyotomi Hideyoshi tomou controle do mal tratado castelo, e Kuroda Yoshitaka construiu uma torre com três andares. Depois da Batalha de Sekigahara, em 1601Tokugawa Ieyasu concedeu o Castelo de Himeji a Ikeda Terumasa, o qual empreendeu um projecto de expansão que duraria nove anos, o qual trouxe ao castelo, grosso modo, a sua forma actual. "Apenas o portão Este de uma secção da segunda muralha" sobrevive do período anterior. As últimas adições principais, o Círculo Ocidental, foi concluído em 1618.
O Castelo de Himeji foi um dos últimos domínios dos Tozama Daimyō no final do Período Edo. Esteve na posse dos descendentes de Sakai Tadasumi até à Restauração Meiji. Em 1868, o novo Governo do Japão enviou o Exército Okayama, sob o comando dos descendentes de Ikeda Terumasa, com ordens para bombardear o castelo com cartuxos vazios e expulsar os seus ocupantes.

Castelo de Himeji, Japão: um desenho do esboço com um intrincado complexo de caminhos e paredes, os quais deveriam causar dificuldades aos sitiantes que pretendessem penetrar no seu interior e tomá-lo.
Quando se aboliu o sistema han, em 1871, o castelo foi vendido em leilão por um valor de 23 yenes (actualmente 153 dólares). No entanto, o custo de desmantelar o castelo era irrisório, e como resultado o complexo foi abandonado.
O Décimo Regimento de Infantaria ocupou o conjunto em 1874 e o Ministério da Guerra tomou controle deste em 1879. A torre principal foi restaurada em 1910, com o custo de 90.000 yenes retirados dos fundos públicos.
A cidade de Himeji foi bombardeada em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial. Apesar de a maior parte da área circundante ter sido completamente incendiada, o castelo sobreviveu sem sofrer danos, à excepção de alguns impactos das explosões nas redondezas.
Os esforços para restaurar o castelo começaram em 1956, e durante o processo foram usados, apenas, equipamentos e métodos tradicionais, tendo o restauro ficado concluído em 1964.
Fonte: Wikipédia
Foto: Marco Fukuyama